OLÁ, MEU NOME É “MUITO OCUPADO!” (pp. 9-18)
SUPER OCUPADO • Sermon • Submitted
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Eclesiastes 3.9–11
As pessoas em nosso mundo correm demais, estão sempre em busca de algo para dar sentido às suas vidas. Mas a resposta não está neste mundo! C. S. Lewis: “Eu descobri em mim mesmo desejos que nada nesta terra podem satisfazer; a única explicação lógica é que eu fui feito para um outro mundo.”
Nem tudo na vida é bom, mas também nem tudo na vida é ruim. Tudo acontece em seu tempo (experiencia, sina, ocasião) adequado. Romanos 8.28; 38-39
Thomas Tronco:
Temos de estar prontos para os bons e maus momentos e ser equilibrados em ambos, nem extrapolando nos dias bons, nem se desesperando completamente nos dias maus, sabendo que a alternância entre eles faz parte da normalidade da existência humana e que há um gerente acima do céu que determinou que tudo fosse assim.
O senso de eternidade é um lembrete: há um Deus na nossa vida, quer queiramos ou não. Romanos 1.19-21
Não podemos esperar justiça na terra! Temos de ansiar o céu, e vivermos na terra como “peregrinos”. Apenas isso. Hebreus 11.9-10
Medite o quanto a obra de Jesus na cruz representa para você em termos de uma vida de vigilância absoluta. Mateus 25.13; 2Coríntios 5.10
Thomas Watson: "Para os piedosos, a eternidade é um dia no qual o Sol nunca se põe. Para os perversos, é uma noite na qual o Sol nunca nasce".
J. Parker:
Deus tem em suas mãos A chave do desconhecido.
Estou feliz assim.
Se a chave estivesse em outras mãos.
Ou se ele a entregasse a mim.
Talvez ficaria entristecido.
Não conheço os planos dEle para o futuro.
Mas de uma coisa sei bem:
Tenho o sorriso dele.
E sua graça é refúgio seguro,
Enquanto não vou para o além.
Quando o conhecido pregador inglês metodista William Sangster (1900-1960) descobriu que tinha atrofia muscular progressiva e que não havia cura, tomou quatro propósitos e os manteve até o fim: (1) não vou me queixar; (2) vou manter um lar alegre; (3) vou contar minhas bênçãos; e (4) vou tentar transformar esse mal em benefício. Essa é a abordagem de vida que Salomão deseja que usemos.
1.1. OCUPADO DO MESMO JEITO QUE VOCÊ.
O que é que estou fazendo? Como é que eu me meti nessa encrenca? Quando será que vou conseguir controlar minha vida? Por quanto tempo vou conseguir manter esse ritmo? Por que não consigo gerenciar meu tempo? Por que concordei em fazer isso? Como é que fiquei tão ocupado assim?
Tenho lastimado minha falta de planejamento e falta de discernimento nas decisões que tomo. Tenho reclamado de meu horário doido. Tenho feito um trabalho displicente porque não deu tempo de fazer outra coisa.
Tenho tratado minha esposa com displicência e alimentado relacionamentos importantes apenas com as sobras. Tenho estado ocupado demais para buscar a Deus com todo coração, alma, mente e força.
NOUTRAS PALAVRAS, TENHO SIDO COMO E AGIDO EXATAMENTE COMO VOCÊ!
1.2. UMA IDEIA QUE O TEMPO TEM DESPREZADO.
Hesito em dois aspectos ao escrever um livro como este, e ambos são provenientes do ORGULHO. (Racionalizações e justificativas)
1.2.1. Por um lado, tenho de deixar de lado a tendência de sempre qualificar minhas lutas com repetidas afirmações de que as coisas realmente não estão tão ruins como parecem.
Num sentido, isso é verdade. Sou feliz no casamento e amo ser pai. Não estou esgotado pelo estresse. Não estou trinta quilos acima do peso. Consigo dormir à noite. Tenho amigos. Tem gente em minha vida que me mantém responsável. Este livro não é um grito por socorro.
1.2.2. A minha segunda hesitação é exatamente o contrário. Preocupa-me que você pense que estou exibindo minha intensa atividade como uma medalha de honra.
1.2.3. No que consigo discernir em meu coração, não tenho orgulho por estar muito ocupado, nem tenho orgulho pelas coisas que me ocupam. De outras formas, com certeza, o orgulho está ligado, mas não por compartilhar as próprias lutas.
1.2.4. Sem dúvida, algumas pessoas estão quantitativamente menos ocupadas que outras, e algumas muito mais, mas isso não muda a experiência compartilhada: quase todo mundo que eu conheço se sente exausto e esmagado pelos compromissos, na maior parte do tempo.
1.3. MUNDOS AFASTADOS?
1.3.1. Estou bastante consciente de que este livro presume um contexto cultural modernizado, industrializado. Sei que tenho uma visão ocidental do tempo, e que um livro africano que tratasse de estar muito ocupado talvez incluísse prescrições diferentes, contendo INSIGHTS que eu não tenha percebido.
1.3.2. Para este fim, espero que nestas páginas você distinga entre APLICAÇÃO PRÁTICA (que possivelmente será diferente em culturas diversas) e PRINCÍPIOS E DIAGNÓSTICOS BÍBLICOS (que não mudam).
1.3.3. Embora seja possível que isso limite a efetividade desse livro em alguns contextos, acho melhor não tirar minhas lentes ocidentais, mesmo porque provavelmente eu não conseguiria e, além disso, o mundo, por melhor ou pior que seja, só ficará mais globalizado, urbanizado, e ocupado demais nos anos que estão à nossa frente.
1.4. PINTANDO COM NÚMEROS
1.4.1. Espero que você encontre neste livro ideias altamente práticas e teologicamente acessíveis. Quero compreender o que acontece no MUNDO E EM MEU CORAÇÃO para que eu entenda o porquê de me sentir assim. Quero também compreender como devo MUDAR. Ambas as tarefas exigem TEOLOGIA. E ambas requerem ser essencialmente PRÁTICAS.
1.4.2. O meu esboço é simples como três números: 3,7, e 1:
Três perigos a evitar (Capítulo 2)
Sete diagnósticos a considerar (Capítulos 3-9)
Uma coisa que você deve fazer (Capítulo 10)
1.4.3. Não prometo uma transformação total. Espero que você encontre algumas maneiras de enfrentar os seus horários, diversas sugestões para recuperar a sua sanidade e muito encorajamento para lembrar de sua própria alma.